Aos irmãos da jornada
espírita,
Vamos
lembrar que de tempos em tempos o nosso planeta passa provas coletivas como
indagado por Kardec aos benfeitores espirituais na questão 737 do Livro dos
espíritos:
737. Com que fim fere
Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
“Para fazê-la progredir mais depressa.
Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos
Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do
aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados
possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí
vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas
subversões, porém, são frequentemente necessárias para que mais pronto se dê o
advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o
que teria exigido muitos séculos.”
Estamos
passando por tempos difíceis e as dificuldades são em diversos setores da
sociedade e em todo o globo. Caso a tristeza e a desesperança nos alcancem,
vamos lembrar-nos dos princípios norteadores da Doutrina Espírita e nos
levantarmos, nos mantermos sempre de pé, sendo verdadeiramente missionários do
Cristo, trabalhadores da última hora, convidados a muitas vezes deixar nossas
dores de lado e a cuidarmos das dores de nossos irmãos.
O
momento que estamos vivendo é um convite ao trabalho, convite de estarmos de
pé, falando do amor do Cristo, consolando os aflitos, reestabelecendo as
esperanças dos irmãos. Lembremo-nos das palavras de Emmanuel, pela psicografia
de Francisco Cândido Xavier no Livro da Esperança: “O espírita é chamado à
função da viga robusta, suscetível de mostrar que nem tudo se perdeu”.
O
mentor amigo nos convida a nos mantermos sempre fortes, levando luz aos que
estão em trevas, levando esperança aos que precisam, o ânimo a quem está
triste, a lembrar a cada pessoa que somos bem aventurados, pois assim disse o
nosso mestre Jesus.
Vamos
irmãos de caminhada, a lembrar dos ensinos de Jesus, dos ensinos dos espíritos
amigos, e trabalhar em favor do bem, a nos mantermos firmes sendo vigas
robustas do evangelho e a trabalhar, vamos lembrar que não precisamos de moedas
para fazer à caridade, uma palavra, a arte de ouvir, um ensino do Cristo, uma
leitura, uma música, um sorriso, a atenção, o prato de comida, a rouba, uma
oração em favor de um necessitado, temos muitos recursos para ajudar, vamos
utiliza-los, vamos levar a esperança.
Vamos
trabalhar sem interesse, sem vaidade, sem mostrar-se, vamos trabalhar pelo bem,
o amor precisa de pessoas dispostas a trabalhar, pois sejamos estes
trabalhadores. Emmanuel ainda nos esclarece:
“Companheiro de
ideal! O ensinamento espírita é a palavra do Cristo que nos alcança sem gritar
e a obra espírita, desde as bases primordiais de Allan Kardec, é construção do
Evangelho, levantando as criaturas sem rebaixar a ninguém”.
Que
sejamos reconhecidos como trabalhadores do Cristo, pelos nossos feitos, por
muito nos amarmos, por refletirmos nem que por um instante à luz de Jesus na
vida das pessoas que tanto necessitam de conforto, de esperança e de paz de
espírito.
Lembremo-nos
do convite trazido no Evangelho Segundo o Espiritismo e sejamos gratos pela
oportunidade de trabalhar,
“Ide e agradecei
a Deus a gloriosa tarefa que Ele vos confiou”.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
[1] XAVIER, Francisco Cândido. Livro da Esperança – Pelo Espírito
Emmanuel.
--
Leonardo da Silva
Garcia
(NEPE Caminho, Verdade
e Vida)
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